Olá, BOM
DIA!!!
E o calor
continua intenso aqui em São Paulo rsrsss, hoje 06/01/2017 e agora são 10:48 h.
E estou aqui
rapidinho para lhes contar uma memória que aconteceu há uns 2 anos, mas com
certeza deixou um pouco de poesia em mim.
Na verdade,
veio a complementar minha relação com a vida e morte!
Estava em
casa e por volta da hora do almoço, minha vizinha de janela, me chamou,
estranhei, pois naquele horário ela estaria trabalhando na academia do pai
dela, aqui perto!
Fui ver o
que ela queria e ela segurava nas mãos uma Sábia adulta, ela também ama e
respeita os animais de forma geral.
Aliás foi
ela quem me trouxe, minha cadelinha Princesa, uma misturinha gostosa de
“salsichinha” e sem raça definida.
E essa
Princesa me ajudou muito no meu processo de recuperação da minha saúde! Ela é
danada de possessiva e ciumenta!
Inteligente
e amável!!!
Mas em fim,
a minha vizinha Silvana, estava com desespero nos olhos, e disse vizinho, me
ajuda aqui. Olha que judiação!!!
Um gato
pegou ela lá em frente a academia e um aluno viu e espantou o gato mas olha
como ela está!
Eu preciso
voltar para a academia e você não fica com ela para mim, eu peguei um pouco de
ração e me entregou aquele pequeno tesouro.
Ela estava
muito assustada!
E seu corpinho
não tinha ferimentos aparentes, mas seu bico, judiação estava aberto e ela não
conseguia fechar e respirava de forma ofegante...
Morri de dó
daquele pequeno e assustado serzinho, peguei e lavei a cabecinha dela e a
envolvi num paninho macio e como eu tinha uma gaiola de um ramister vazia então
improvisei um ninho para ela.
Peguei um
conta gotas e fui hidratando ela. Pelo que tinha percebido a linguinha dela que
segura o bico para abrir e fechar estava rompido.
Ministrei um
terço de uma gota de dipirona e ela dormiu nos meus braços e fiquei de mimos
com ela.
Quando minha
vizinha chegou eu disse:
Não adianta
Silvana, a língua dela está rompida, ela está dormindo e deixa que eu cuido
dela.
Fiz o que
pude bati no liquidificador a ração dela, dei no conta gotas e quando ela
estava incomodada fazia barulho com as asas. E quando eu chegava e conversava
com ela docemente ela se acalmava.
Assim passou
uma tarde e assim foi durante toda noite! Quando pela manhã ela já estava
melhor, eu havia feito uma espécie de máscara e o bico fechado ela revitalizou,
e começou a ficar de pé.
E quando eu
chegava com alimento ou água ela ficava me esperando.
Criamos uma
linguagem, ela soube que eu a queria bem.
Mas sabia
também que ela sofria! E eu orava muito para São Francisco, protetor dos
animais que a protegesse e diminuísse o sofrimento.
Quando foi
por volta das 11 horas da manhã no dia seguinte, fui dar alimento para ela e ela andou para o
lado oposto da gaiolinha, fui com calma e conversando e ela saia em direção a
outro lado.
“Vem
bebezinha”, precisa beber água.
E incrível
ela me olhou, eu senti o olhar dela..., então ela virou e encaixou o pequeno
bico dentro de um buraquinho de uma casinha de plástico dentro da gaiola e
ficou assim de costas.
Aquilo me
cortou o coração! Ela estava pedindo para eu deixa-la morrer!
De verdade,
me emocionei muito! E comecei a orar para ela então ela cansada, deitou e
enquanto eu estava com o dedo acariciando a cabecinha dela e comecei a cantar
uma musiquinha que cantava para meu filho quando pequeno..., ela abriu os
olhos, me olhou novamente deu um suspirinho e arqueou o corpo e esticou as
asinhas e partiu!
Eu estava
com a mão nela e senti a vida saindo dela..., Foi como um estremecimento de um
choque muito delicado!
E assim
aquela alma saiu voando para outros lares!
E assim
acredito que devemos deixar a vida ir, acredito que por mais que a gente ame, a
gente tem que libertar também!
E minha irmã
Consinelli, que partiu tão jovem nós a libertamos também é difícil mas é
necessário, a alma precisa da liberdade ela é maior e intensa que nosso corpo
físico: Dedico esta memória para você Consinelli.
Grande beijo
a todos e obrigado mais uma vez!
Adoro
compartilhar estas MEMÓRIAS CONTADAS COM VOCÊS!
Beijos e até
mais... para mais uma memória contada... fiquem na PAZ!!!
Fui....
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