Olá, BOM
DIA!!!
Agora são
10:36 am de 09/01/2017 e corre na normalidade dos dias comuns.
Após um
caloroso fim de semana desejo que essa semana seja cheia de energias positivas,
posto que dela estamos todos precisados, né rsrsrs, basta ligar o noticiário e
ouvir essas notícias e somos levados ao pessimismo.
Mas acredito
temos que absorver menos e fazer do nosso dia e nossas noites um pouco mais de
humor e fé.
Hoje vou
relatar uma memória contada que aconteceu há uns 17 anos atrás, um fato
lamentável, algo que realmente me incomoda.
A “exclusão
social”!
Morávamos
nessa época num condomínio de classe média alta em moema, bairro nobre de São
Paulo.
Trabalhava
em período integral e meu filho estudava de manhã. Eu o levava para escola e de
lá ia até o centro.
Eu contratei
a Aldenora, para ajudar nas tarefas de casa e para cuidar do meu filho até as
18:00 hs.
Era uma boa
pessoa e passava roupas sentada rsrsrss, com o tempo fomos nos afinando e ela
tinha um sobrinho de 6 anos, que era o xodó dela entre os outros sobrinhos. Por
ele ser mais frágil acredito eu.
Quando para
lá mudamos tinha a área social e fiquei contente de ter outras crianças no
prédio, meu filho sendo filho único acreditei seria bacana ter essa
convivência. Mas me enganei, ou tinha bebes ou adolescentes rsrsrss, e meu
filho não tinha ninguém da idade dele para brincar.
Aldenora,
algumas vezes levava seu sobrinho ele e o meu filho se davam bem como a maioria
das crianças e brincavam, assistiam filme e claro o melhor de tudo iam para a
piscina.
Quem não
gosta rsrsrsr e ainda mais crianças...
Mas tem
pessoas que detêm um pouco mais de recursos e possuem uma profissão bem
sucedida e pronto já se consideram seres superiores, aff rsrsrs eu tenho uma
paciência curta para isso...
E assim vou
lhes apresentar o Sr. Suíno, um juiz de lá morava para mim um sujeito sem
escrúpulo e com certeza sofria de fobia social.
Ele era um
senhor que se alguém entrasse no elevador ela saia, cumprimentar então era uma
tarefa impossível para este ser e o tratamento dele para com os funcionários do
prédio era lamentável.
Em fim num
dia comum Aldenora levou o sobrinho como era de hábito, ele tinha problemas de
asma e era bem miudinho, franzino para idade dele e tinha lábio leporino o que
dificultava a fala. Por isso a tia sempre ficava com ele para protege-lo da
maldade dos outros irmãos ele era retraído, mas sempre ficava muito à vontade
em casa.
Era dia de
verão e Aldenora desceu com eles na piscina, e estavam brincando os 2 na água
quando chegou o zelador um homem muito bonito de olhos azuis e tal. A aparência
dele tinha beleza e um pouco de arrogância. Nunca tive problemas com ele mas
também não nutria simpatia, algo nele me incomodava. Então vou chama-lo de
“capitão do mato”.
O sr. Suíno
de lá do alto de seu apartamento e como quem não tem o que fazer para deixar a
vida melhor, interfonou para o zelador, sr. Capitão do Mato e exigiu (vê se
pode) que o filho da empregada fosse retirado da piscina!
Que a
piscina era de uso exclusivo dos moradores e de 2 visitantes por apartamento!
E o capitão
do mato foi então ordenar a Aldenora, para tirar seu sobrinho.
E ELA ASSIM
O FEZ!!!
Eu cheguei
mais cedo que de hábito neste dia depois de uma reunião o expediente fora
encerrado.
Quando
cheguei meu filho correu para me abraçar e tal..., quando vi Aldenora, estava
chorando na cozinha e perguntei o que houve Aldenora?
A papai o
“capitão do mato” não deixou e meu amigo na piscina!
Aldenora
estava nervosa e com o tempo me explicou como aconteceu!
E falei,
pelo amor de deus Aldenora, de forma alguma era para ter tirado o garoto de lá,
que esse sujeito pensa que é. Humilhar você e seu sobrinho dessa forma.
Pronto a
casa caiu, no mesmo instante interfonei, para o sr. Capitão do mato e não tive
o menor constrangimento falar e falar tudo... exigi uma reunião com a
sindica...
O que
aconteceu!
É que na ata
não podem usar a área comum do prédio empregados ou filhos deles!
Eu: ESCUTA
AQUI SE ESTA CRIANÇA ESTÁ AQUI NA MINHA CASA ELE É MEU CONVIDADO E SE EU QUISER
CHAMAR A EMPREGADA NUM DOMINGO PARA ALMOÇAR AQUI E CHAMAR PARA IR NA PISCINA
ASSIM SERÁ, SABE PORQUE ELA SERÁ MINHA CONVIDADA!
ESSA PORRA
DE UTOPIA SOCIAL DE GENTE BURRA SOCIALMENTE NÃO ROLA COMIGO!!!
Eu VOU
PROCESSAR O MORADOR O ZELADOR E O CONDOMINIO!
Então a
coisa mudou e foram feitos os pedidos de desculpas.
E o sobrinho
de Aldenora, foi inúmeras outras vezes para piscina brincar assim como as
crianças devem ser, alegres, livres e protegidas.
Fico por
aqui hoje e mais tarde volto.
Um grande e
generoso abraço para todos, ótima semana e beijos de maneiras de Edson
Cerejeira
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