segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

EXCLUSÃO SOCIAL, NÃO, SR. CAPITÃO DO MATO!!! MEMÓRIAS CONTADAS

Olá, BOM DIA!!!
Agora são 10:36 am de 09/01/2017 e corre na normalidade dos dias comuns.
Após um caloroso fim de semana desejo que essa semana seja cheia de energias positivas, posto que dela estamos todos precisados, né rsrsrs, basta ligar o noticiário e ouvir essas notícias e somos levados ao pessimismo.
Mas acredito temos que absorver menos e fazer do nosso dia e nossas noites um pouco mais de humor e fé.
Hoje vou relatar uma memória contada que aconteceu há uns 17 anos atrás, um fato lamentável, algo que realmente me incomoda.
A “exclusão social”!
Morávamos nessa época num condomínio de classe média alta em moema, bairro nobre de São Paulo.
Trabalhava em período integral e meu filho estudava de manhã. Eu o levava para escola e de lá ia até o centro.
Eu contratei a Aldenora, para ajudar nas tarefas de casa e para cuidar do meu filho até as 18:00 hs.
Era uma boa pessoa e passava roupas sentada rsrsrss, com o tempo fomos nos afinando e ela tinha um sobrinho de 6 anos, que era o xodó dela entre os outros sobrinhos. Por ele ser mais frágil acredito eu.
Quando para lá mudamos tinha a área social e fiquei contente de ter outras crianças no prédio, meu filho sendo filho único acreditei seria bacana ter essa convivência. Mas me enganei, ou tinha bebes ou adolescentes rsrsrss, e meu filho não tinha ninguém da idade dele para brincar.
Aldenora, algumas vezes levava seu sobrinho ele e o meu filho se davam bem como a maioria das crianças e brincavam, assistiam filme e claro o melhor de tudo iam para a piscina.
Quem não gosta rsrsrsr e ainda mais crianças...
Mas tem pessoas que detêm um pouco mais de recursos e possuem uma profissão bem sucedida e pronto já se consideram seres superiores, aff rsrsrs eu tenho uma paciência curta para isso...
E assim vou lhes apresentar o Sr. Suíno, um juiz de lá morava para mim um sujeito sem escrúpulo e com certeza sofria de fobia social.
Ele era um senhor que se alguém entrasse no elevador ela saia, cumprimentar então era uma tarefa impossível para este ser e o tratamento dele para com os funcionários do prédio era lamentável.
Em fim num dia comum Aldenora levou o sobrinho como era de hábito, ele tinha problemas de asma e era bem miudinho, franzino para idade dele e tinha lábio leporino o que dificultava a fala. Por isso a tia sempre ficava com ele para protege-lo da maldade dos outros irmãos ele era retraído, mas sempre ficava muito à vontade em casa.
Era dia de verão e Aldenora desceu com eles na piscina, e estavam brincando os 2 na água quando chegou o zelador um homem muito bonito de olhos azuis e tal. A aparência dele tinha beleza e um pouco de arrogância. Nunca tive problemas com ele mas também não nutria simpatia, algo nele me incomodava. Então vou chama-lo de “capitão do mato”.
O sr. Suíno de lá do alto de seu apartamento e como quem não tem o que fazer para deixar a vida melhor, interfonou para o zelador, sr. Capitão do Mato e exigiu (vê se pode) que o filho da empregada fosse retirado da piscina!
Que a piscina era de uso exclusivo dos moradores e de 2 visitantes por apartamento!
E o capitão do mato foi então ordenar a Aldenora, para tirar seu sobrinho.
E ELA ASSIM O FEZ!!!
Eu cheguei mais cedo que de hábito neste dia depois de uma reunião o expediente fora encerrado.
Quando cheguei meu filho correu para me abraçar e tal..., quando vi Aldenora, estava chorando na cozinha e perguntei o que houve Aldenora?
A papai o “capitão do mato” não deixou e meu amigo na piscina!
Aldenora estava nervosa e com o tempo me explicou como aconteceu!
E falei, pelo amor de deus Aldenora, de forma alguma era para ter tirado o garoto de lá, que esse sujeito pensa que é. Humilhar você e seu sobrinho dessa forma.
Pronto a casa caiu, no mesmo instante interfonei, para o sr. Capitão do mato e não tive o menor constrangimento falar e falar tudo... exigi uma reunião com a sindica...
O que aconteceu!
É que na ata não podem usar a área comum do prédio empregados ou filhos deles!
Eu: ESCUTA AQUI SE ESTA CRIANÇA ESTÁ AQUI NA MINHA CASA ELE É MEU CONVIDADO E SE EU QUISER CHAMAR A EMPREGADA NUM DOMINGO PARA ALMOÇAR AQUI E CHAMAR PARA IR NA PISCINA ASSIM SERÁ, SABE PORQUE ELA SERÁ MINHA CONVIDADA!
ESSA PORRA DE UTOPIA SOCIAL DE GENTE BURRA SOCIALMENTE NÃO ROLA COMIGO!!!
Eu VOU PROCESSAR O MORADOR O ZELADOR E O CONDOMINIO!
Então a coisa mudou e foram feitos os pedidos de desculpas.
E o sobrinho de Aldenora, foi inúmeras outras vezes para piscina brincar assim como as crianças devem ser, alegres, livres e protegidas.
Fico por aqui hoje e mais tarde volto.

Um grande e generoso abraço para todos, ótima semana e beijos de maneiras de Edson Cerejeira 

Nenhum comentário:

Postar um comentário