quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

ELA ENCONTROU NUMA MULHER O QUE NUNCA TEVE COM UM HOMEM!!! MEMÓRIAS CONTADAS

Olá, Bem Vindo, Fevereiro e aquele abraço e por favor seja gentil conosco, você o mais jovem de todos e que gosta de “SAMBA E SOL” venha brincalhão para nós.
Um bom dia para vocês e para mim rsrsrrsss...

Hoje 01/02/2017 e agora já são 11:21h e caramba o tempo corre e a gente corre nele, mas pensando o tempo, acordei de madrugada para variar sem sono e fiquei divagando como de hábito!
Como costumo dizer o tempo é uma caixa mágica, ora pensamos que ele nunca mudará e de repente bummmm, mudou tudo kkkk e a gente muda junto.

E pensando nessas reviravoltas na vida da gente, lembrei que há tempos atrás, precisamente uns 20 anos atrás, eu conheci e aprendi a admirar uma mulher pequena e arretada rsrsrsrs, e vou chamá-la aqui de Gilda!

Gilda era falante, rápida, casada com três filhos, 2 meninos um de 9 outro de 11 e uma garota de 15 e chamarei seu marido de Zé.
Moravam numa cidade perto de São Paulo, região metropolitana, para onde nessa época eu me mudei com meu ex companheiro e meu filho pequeno.

A família veio do interior do Maranhão, fazia alguns poucos anos e ainda conservavam os hábitos de lá, com aquele sotaque maravilhoso (amo sotaques), eu trabalhava no centro de São Paulo e por uma conhecida que me indicou Gilda para trabalhar em casa nos serviços diários e para cuidar do meu bebê com 3 aninhos.

E assim fomos nos conhecendo e confiando um no outro. Ela era vizinha à minha casa, uma mulher que se cuidada teria sua beleza revelada. Mas não, fui conhecendo sua história, de sufoco financeiro as vezes extremo e sua relação com o marido, que ela o respeitava, mas ele era dependente do álcool, um bom homem, porém quando exagerava, agredia a ela e aos filhos. 

Eu o conheci, um homem bem humilde, boa pessoa com certeza e quando bebia sempre ia em casa agradecer, “tadinho”, por respeitar a mulher dele e seus filhos.

É que os meninos começaram a ficar em casa sempre, e eu os adorava e eram uma ótima companha para meu filho. Um extremamente o mais velho inteligente e o outro de uma alegria imensa.

Sempre que pude os ajudei, pois me importava com o bem estar, deles todos e assim eles tiveram a primeira árvore de natal, fomos eu eles e meu filho numa chácara ali perto e colhemos galhos e fiz uma para mim e para eles cheia de brilhos e tal e assim foi que o pai deles apareceu a primeira vez bêbado em minha casa e chorando pela gentileza.
Era cansado na verdade de ser desprezado por ser do Nordeste e pobre. E sabemos que isso é muito comum, infelizmente, porém se puder você fazer a diferença com nossos irmãos faça que todos agradecemos!

E nesse sufoco todo, uma boa alma se converteu nas angustias para a bebida.

Porém, isso dentro de casa, no dia a dia, a agressão diária e a pobreza e Gilda, ficava triste e conturbada, crendo que essa era sua sina e que nada no mundo mudaria.

Era uma mulher alegre, mas quando apanhava eu reconhecia de imediato, aqueles olhos tristes e fúnebres de alguém condenado a um futuro inglório.

Mas passaram anos eu me mudei para São Paulo e infelizmente ficava longe para ela. Mas continuamos nossa amizade ou por telefone ou em visitas ou os meninos iam passar o fim de semana conosco e tal!

Acontece que ele tinha dificuldade de parar em emprego, por conta do vício e ela resolveu voltar com a família para sua terra natal e foram. 
Mas como lá não conseguiram trabalho depois de meses retornaram. Sem dinheiro e sem esperança! E ele voltou pior as agressões ficaram quase diárias.

E Gilda foi trabalhar na casa de uma veterinária que morava sozinha e ficaram amigas e essa mulher ajudou todos. E com o tempo essa mulher se apaixonou por Gilda.
E Gilda que já não sabia o que era prazer com o marido há anos, passou a ter prazer com essa mulher. Passou meses e Gilda se separou!

Apaixonou-se por Estela a veterinária disse adeus as agressões, sua filha e seu filho mais velhos decidiram ficar com ela e se menino mais novo aquele que irradiava alegria, resolveu ficar com o pai.

Zé a princípio ameaçou matar ela e a “sapatona” como ele dizia, chegou a me ligar e falei, Zé você sempre soube da minha relação com meu companheiro, ele também já foi casado num casamento “normal” e também tem 3 filhos como você. E quando se separou teve suas aventuras e depois nos conhecemos, desculpe, porém como posso falar pra Gilda que essa relação dela é algo do “diabo” como você diz. A única sugestão que posso é dizer para vocês serem felizes da forma que for e pensarem nas crianças, que é o fruto de vocês dois.

Ele se zangou, mas com o tempo foi aceitando, eu sabia que iria acontecer isso, ele tinha um bom coração. Ao ver os filhos bem e felizes e se adaptando a nova vida, foi se amansando!
E assim Gilda descobriu na mulher que era Estela o amor que na verdade nunca teve com um homem e um dia indo a minha casa, conversando e tomando café, ela disse:

Seu Edson, eu sempre achei mulher bonita e as vezes me dava algumas coisas diferentes entende? Mas achava que era coisa de tentação do “Demo”! Mas quando fui trabalhar com vocês e via o carinho e amor de vocês eu percebi que tentação do “demo” é viver na infelicidade, com medo, apanhando se sentindo sem valor!

E assim Gilda, agora cuidada teve sua beleza feminina revelada!

E assim foi... e assim é a vida, cheia de esperanças e novidades, basta de forma simplória, olharmos mais para dentro e nos reformularmos dentro do que já somos!

Vou indo agora queridos, muita coisa a fazer, meu abraço e que Fevereiro seja um laço de Paz, Encontros e Sucessos para nós!!!

Beijos a todos de maneiras de Edson Cerejeira!!!! Fui.... inté mais k

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